Quase Perfeito . . .

Lucho González teve um instante infeliz, Renteria (ainda não percebi porque entrou??) não teve sorte no último instante do desafio. Em escassos minutos, definiu-se uma história que esteve a ser escrita em mais de 80, muito por culpa da postura de um Dragão imperial, um verdadeiro Campeão, uma equipa sobranceira, confiante e decidida. O F.C. Porto apresentou-se fortíssimo e, pela coragem demonstrada, merecia regressar a casa vitoriosa.

Dos dois objectivos que nos tinhamos proposto alcançar no galinheiro da Luz, conquistamos um, por sinal o mais importante que era assegurar a manutenção do primeiro lugar.

Quero tambem aqui realçar o regresso de Andersson à competição após ausencia de cinco meses, mesmo que para jogar só nos instantes finais (má decisão de Jesusaldo, mais uma, quanto as mim), pois precisavamos do Andersson mais cedo na segunda parte para dominar e transportar a bola quando o Benfica fazia o pressing.

A liderança, ainda assim, continua a ser azul e branca e agora apenas dependemos de nós, carago.

Estádio do Sport Lisboa e Benfica, em Lisboa

Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)

BENFICA – Quim; Nélson, David Luiz, Anderson e Léo; Petit; Katsouranis (Rui Costa, 46 m), Simão e Karagounis; Miccoli (Mantorras, 85 m) e Nuno Gomes (Derlei, 70 m).

FC PORTO – Helton; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Fucile; Paulo Assunção; Lucho Gonzalez, Raul Meireles (Marek Cech, 60 m) e Jorginho (Renteria, 74 m); Ricardo Quaresma (Anderson, 90 m) e Adriano.

Ao intervalo: 0-1

Golos: 0-1, Pepe (41 m); 1-1, autogolo de Lucho Gonzalez (83 m)

Resultado final: 1-1

Cartão amarelo a Bruno Alves, Jorginho, Petit, Raul Meireles, Lucho Gonzalez, Karagounis e Marek Cech.

Aos benfiquistas de Gualtar (por sinal são muito crentes) envio um abraço de solidariedade, que os 300 km de estrada de regresso a PotrOgal sirva para reflectirem que na realidade o FCP é o melhor clube Português, coragem porque a vida continua.

Daqui a uns 11 anos talvez voltem a lutar pelo título.